Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
Psicol. ciênc. prof ; 40: e190411, jan.-maio 2020.
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1135846

ABSTRACT

Resumo O artigo investigou os efeitos de uso da versão brasileira do Guia da Gestão Autônoma da Medicação (GAM-BR) em grupos de intervenção em serviços públicos saúde mental. Objetiva-se analisar narrativas de usuários, psiquiatras e demais profissionais a partir da relação de cada um deles com a prescrição medicamentosa, mote do trabalho com o Guia. Participaram da pesquisa três CAPS do sul do país, integrantes da pesquisa multicêntrica GAM-BR. O áudio das falas produzidas nos grupos focais e nas entrevistas foi gravado, transcrito e transformado em narrativas por meio da extração dos núcleos argumentais. Os resultados apontam para a ampliação da concepção de autonomia e maior reconhecimento dos direitos dos usuários. Sugere, porém, dificuldades no exercício desses direitos, especialmente com relação ao tratamento medicamentoso, visto como condição para manutenção do vínculo com os serviços. Ressalta a importância de maior reflexão, tendo em vista a manutenção da lógica da escolha, privatizante e individualista, em detrimento da lógica do cuidado que valoriza o trabalho em rede e a corresponsabilização.


Abstract This article analyzed the effects of using the Brazilian version of the Autonomous Medication Management Guide (GAM-BR) in intervention groups in mental health services. Users, psychiatrists and other professionals' narratives were verified to check the relationship of each one with the prescription, the main principle of the guide. Three CAPS (mental health care services) from the south of the country have participated in this research, all members of the multicentric research GAM-BR. The material was audio-recorded, transcribed and transformed in narratives. The results show increase of the conception of autonomy and wider acknowledgment of users' rights. A broadening concept of users' autonomy and a greater recognition of their rights was observed. However, issues were found in the exercise of rights, especially regarding drug treatment, which was seen as a condition for their bond maintenance with services. Further reflection on this subject is emphasized, owing to maintaining the logic of choice, which focuses on privatization and individualism, instead of the care that enhances network and co-responsibility.


Resumen El artículo investiga los efectos de uso de la Guía de Gestión Autónoma de la Medicación (GAM-BR), versión brasileña, en grupos de intervención en servicios de salud mental. El objetivo fue analizar narrativas de usuarios, psiquiatras y otros profesionales a partir de su relación con la prescripción de medicamentos, principio del trabajo con la Guía. Participaron en la investigación tres CAPS (Centros de atención psicosocial) del Sur del país, todos miembros de la investigación multicéntrica acerca de la GAM. Todo el material de audio fue grabado, transcrito y transformado en narrativas por medio de la extracción de los núcleos de significación. Se señala la expansión de la noción de autonomía de los usuarios y un mayor reconocimiento de sus derechos. Se presentaron dificultades para avanzar en el ejercicio de esos derechos, especialmente en cuanto al tratamiento farmacológico, que todavía se ve como una condición a la manutención del vínculo con los servicios. Es necesaria una mayor reflexión acerca del tema, considerando la manutención de la lógica de la elección, privatizante e individualista, en lugar de una lógica del cuidado que valorice el trabajo en la red y la corresponsabilización.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychiatry , Personal Autonomy , Drug Therapy , Prescriptions , Research , Audiovisual Aids , Therapeutics , Pharmaceutical Preparations , Focus Groups , Mental Health Services
2.
Rev. polis psique ; 10(2): 33-52, 2020.
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1103128

ABSTRACT

Este artigo decorre de uma pesquisa de doutorado que investigou a noção de experiência nos artigos sobre a Gestão Autônoma da Medicação no Brasil publicados entre 2011 e 2018. Nele, aborda-se um dos aspectos evidenciados pela pesquisa: a discussão da noção de experiência a partir da perspectiva decolonial, na companhia de autores como Achille Mbembe, Gayatri Spivak e Conceição Evaristo, com o objetivo de aproximar tal discussão das particularidades que dizem respeito à população brasileira quanto ao tema das subalternidades e das relações raciais. Os resultados apontam para a invisibilidade e o silenciamento a respeito de tais questões na produção referente à estratégia GAM durante o período mencionado. Ao mesmo tempo, são localizadas passagens onde os usuários fazem resistência e apresentam saídas para enfrentar a opressão. Assim, reconhece-se na GAM um potencial antirracista que pode vir a se fortalecer.


This article stems from a doctoral research that investigated the notion of experience in the articles on Autonomous Medication Management in Brazil published between 2011 and 2018. In it, one of the aspects highlighted by the research is discussed: the discussion of the notion of experience from the decolonial perspective, in the company of authors such as Achille Mbembe, Gayatri Spivak and Conceição Evaristo, with the aim of bringing this discussion closer to the particularities that concern the Brazilian population on the subject of subalternities and race relations. The results point to invisibility and silencing about such issues in the GAM strategy during the period mentioned. At the same time, passages are located where users resist and present exits to face oppression. Thus, we recognize in GAM an anti-racist potential that can be strengthened.


Este artículo se deriva de una investigación doctoral sobre la noción de experiencia en los artículos de la Gestión Autónoma de la Medicación en Brasil publicados entre 2011 y 2018. En él, se discute uno de los aspectos destacados por la investigación: la discusión de la noción de experiencia desde la perspectiva descolonial, en compañía de autores como Achille Mbembe, Gayatri Spivak y Conceição Evaristo con el objetivo de acercar esta discusión a las particularidades que preocupan a la población brasileña en materia de subalternidades y relaciones raciales. Los resultados apuntan a la invisibilidad y al silencio sobre tales problemas en la estrategia GAM durante el período mencionado. Al mismo tiempo, los pasajes se ubican donde los usuarios resisten y presentan salidas para enfrentar la opresión. Por lo tanto, reconocemos en la GAM potencial antirracista que se puede fortalecer.


Subject(s)
Patient Participation , Race Relations , Mental Health , Brazil , Canada , Cross-Cultural Comparison , Mental Disorders/drug therapy
3.
Rev. polis psique ; 7(2): 153-175, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-983012

ABSTRACT

Este artigo se propõe a discutir a relação entre o saber acadêmico-científico e os saberes cotidianos, experienciais, locais. Esta relação geralmente encontra-se organizada por uma hierarquia estática, na qual os saberes acadêmicos são valorizados e os saberes locais são questionados ou invisibilizados. Problematizamos esta organização através da investigação dos efeitos que se produzem quando estes diferentes saberes se propõem ao encontro e à afetação mútua. Para isso, trazemos duas experiências de pesquisas realizadas com “usuários de saúde mental”, onde estes também foram pesquisadores, ocupando lugares normalmente reservados aos acadêmicos. A partir do que estas estratégias metodológicas produziram, foi possível evidenciar os tensionamentos de poder que atravessam a produção de conhecimento. Verificamos também a potência de desterritorialização destes “saberes menores” que operam agenciamentos inesperados, desestabilizam as fronteiras instituídas, e que em seus devires pesquisadores podem profanar a academia e dessacralizar a produção de conhecimento.


This article proposes to discuss the relationship between academic-scientific knowledge and everyday, experiential, local knowledge. This relationship is usually organized by a static hierarchy, in which academic knowledge is valued and local knowledge is questioned or made invisible. We propose here to problematize this division through the investigation of the effects that occur when these different knowledges meet in an encounter and are open to mutual affectation. We discuss two researches carried out with "mental health users", in which they were also researchers, occupying places usually reserved for academics. From what these methodological strategies produced, it was possible to evidence the power tensions that go through the production of knowledge. We also see the power of deterritorialization of these "minor knowledges", which operate unexpected assemblages, destabilize established boundaries, and which, in their becoming-researchers, may profanate the academy and desacralize the production of knowledge.


Este artículo tiene como objetivo discutir la relación entre el conocimiento académico/científico y el conocimiento cotidiano, experiencial, local. Esta relación es generalmente organizada por una jerarquía estática, en la que se valoran los conocimientos académicos al paso que los conocimientos locales son cuestionados o invisibilizados. Proponemos aquí problematizar esta división a través de la investigación de los efectos que se producen cuando estos conocimientos diferentes se proponen al encuentro y a la afectación mutua. Para ello, traemos dos investigaciones realizadas por “usuarios de salud mental", donde actuaban como investigadores, ocupando lugares normalmente reservados para los académicos. A partir de lo que se produce por estas estrategias metodológicas, fue posible poner de relieve las tensiones de poder que atraviesan la producción de conocimiento. También podemos comprobar el poder de desterritorialización de estos "saberes menores" que operan ensamblajes inesperados, desestabilizan a los límites establecidos, y en sus devenires-investigadores pueden profanar la academia y desacralizar la producción de conocimiento.


Subject(s)
Mental Health , Psychology, Social , Public Policy , Research
4.
Interface comun. saúde educ ; 19(55): 1039-1050, out.-dez. 2015. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-763043

ABSTRACT

Este trabalho aborda a experiência de construção e realização da intervenção urbana nomeada "Receituário Mais que Especial", tendo como pano de fundo a Reforma Psiquiátrica e o atual contexto de medicalização da vida. Com foco na intersecção entre Arte e Pesquisa no terreno da Atenção Psicossocial, os autores apresentam elementos que problematizam as fronteiras entre estas temáticas e os desdobramentos da intervenção construída por um coletivo interdisciplinar, o Espaço Liso. Percebe-se, nesta trajetória, a potência da arte e da intervenção urbana na produção de conhecimento, na reflexão e problematização acerca do cuidado em saúde...


This paper addresses the experience of constructing and conducting an urban intervention named "Receituário Mais que Especial", with psychiatric reform and the current context of medicalization of life as the backdrop. Focusing on the intersection between art and research in the field of psychosocial care, the authors present elements that question the boundaries between these issues and the ramifications of an intervention constructed through an interdisciplinary group: the "smooth space". The power of art and urban intervention for knowledge production, reflection and questioning regarding healthcare is clear from this path...


Este trabajo aborda la experiencia de construcción y realización de la intervención "Recetario Más que Especial", teniendo como telón de fondo la Reforma Psiquiátrica y el contexto actual de medicalización de la vida. Enfocándose en la intersección entre Arte e Investigación en el terreno de la Atención Psicosocial, los autores presentan elementos que problematizan las fronteras entre estas temáticas y los desdoblamientos de la intervención construida por un colectivo interdisciplinario, el Espacio Liso. En esta trayectoria se percibe la potencia del arte y de la intervención urbana en la producción de conocimiento, en la reflexión y problematización sobre el cuidado de la salud...


Subject(s)
Humans , Art , Humanization of Assistance , Medicalization , Mental Health , Social Support
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(10): 2899-2908, Out. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-686791

ABSTRACT

O artigo parte da experiência de pesquisar com usuários de saúde mental (e não sobre eles, ou para eles), narrando cenas de um estudo no qual se colocaram em jogo modos distintos de articulação entre pesquisa e clínica, problematizando suas fronteiras e as questões éticas implicadas. Situa o campo da clínica e da pesquisa de que se trata com o aporte de autores que, desde a análise institucional, propõem a ideia de pesquisa-intervenção; e, no contexto da saúde coletiva, resgatam o conceito de clínica ampliada. Fundamenta-se a articulação entre esses dois termos - pesquisa-intervenção e clínica ampliada - desde a noção de subjetividade que opera no âmbito da saúde coletiva e que culmina na ideia de autonomia. Finalmente, propõe-se a cogestão como estratégia a partir da qual os diferentes atores implicados na condução da pesquisa e no exercício da clínica constroem coletivamente uma direção de trabalho, ao mesmo tempo terapêutica e ética.


This paper is derived from the experience of conducting research with mental health users (not about them, nor for them), analyzing aspects of a study in which different ways of structuring the relationship between clinical practice and research were put into play, thereby questioning the boundaries and ethical issues involved. The clinical practice and research fields that are dealt with are studied with the input of authors who, on the basis of institutional analysis, propose the idea of interventional research, and in the context of public health, revert to the concept of broadened clinical care. The relationship between these two terms - interventional research and broadened clinical care - is based on the notion of subjectivity that operates within the scope of public health and which culminates in the concept of autonomy. Lastly, co-management is proposed as a strategy based on which the different actors involved in conducting research and exercising clinical care can collectively build working principles that are both therapeutic and ethical.


Subject(s)
Humans , Biomedical Research , Mental Disorders/therapy , Brazil , Mental Health Services
6.
Aletheia ; (41): 24-38, maio-ago. 2013.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-740988

ABSTRACT

O artigo aborda a articulação entre autonomia e cogestão nas práticas em saúde mental no Brasil, baseado em estudo multicêntrico. Tal estudo objetivou a elaboração do Guia Brasileiro da Gestão Autônoma da Medicação (Guia GAM-BR), com base na tradução e adaptação do Guia GAM desenvolvido no Quebec - instrumento dirigido a pessoas com transtornos mentais graves. Uma primeira versão do Guia GAM traduzida e adaptada ao contexto brasileiro foi utilizada em Grupos de Intervenção (GI) com usuários de serviços de saúde mental nos campos da pesquisa. A construção da versão final do Guia GAM brasileiro incluiu as modificações propostas pelos GI em cada campo, debatidas em reuniões multicêntricas com a participação de pesquisadores, trabalhadores e usuários integrantes dos GI. No curso da pesquisa, a estratégia GAM assumiu o desafio de propor-se como prática cogestiva, compatibilizando exercício da autonomia, direito e protagonismo dos usuários com o funcionamento e cultura organizacional das instituições de saúde mental.(AU)


The present paper discusses the relation of autonomy and co-management on Brazil´s mental health practices following a previous multicenter approach. That approach aimed at translating, adapting, and testing in Brazil the Autonomous Medication Management Guide (AMMG), a Canadian tool directed for people with severe mental disorders. A first version of the AMMG, translated and adapted to the Brazilian context, was applied through Intervention Groups (IGs) of mental health users at each research center. Resulting on a final version of the Brazilian AMMG including modifications discussed in multicenter meetings where researchers, workers, and users of the IGs attended. The AMM strategy has therefore taken the challenge to propose itself as a co-management mental health practice, combining exercise of autonomy, rights and role of the users with the operation and organizational culture of mental health institutions.(AU)


Subject(s)
Mental Health , Health Management , Health Consortia , Public Health , Health Administration
7.
Psicol. clín ; 18(2): 97-108, 2006.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-473921

ABSTRACT

Este artigo enfoca a distinção entre abertura de sentido e esclarecimento do significado como um dos aspectos da relação entre a teoria do signo em Lingüística e Semiótica e a teoria do significante. Busca-se, também, analisar a contribuição da Semiótica para a teoria psicanalítica do sujeito. Dois textos, um literário e um clínico, contextualizam a análise da função da alteridade em relação ao sujeito; esta função poderá ser imaginária ou simbólica. Será simbólica na constituição do chiste. Os resultados do trabalho indicam que há proximidade entre escuta clínica, abertura de sentido e alteridade simbólica.


This article focuses on the distinction between meaning’s opening and clarification of the signified, as one of the aspects of the relationship between the theory of the sign in Linguistics and Semiotics to the theory of the signifier. The paper also searches to analyze the contribution of Semiotics to the psychoanalytical theory of the subject. Two texts, a literary and a clinical one, are the context to the analysis of the function of alterity for the subject, that may be imaginary or symbolic. It will be symbolic in the constitution of a joke. Our results indicate that there is a relationship between clinical listening, symbolic alterity and meaning’s opening.


Subject(s)
Psychoanalytic Theory , Research Subjects/psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL